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sexta-feira, 24 de março de 2017

SAÚDE

Bahia tem 4,5 mil casos de tuberculose por ano

Tratamento é distribuído pela rede pública de saúde



A tuberculose está entre as doenças infecciosas que mais mata no Brasil. Dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), revelam que a Bahia ocupa o 3º lugar com maior carga da doença no País e que, anualmente, são diagnosticados mais de 4.500 casos novos de tuberculose no Estado, destes, apenas 61,8% são curados e o abandono de tratamento chega a 6,1%. 
As estatísticas apontam que na Bahia, em 2015, as ocorrências chegaram a 4.442 casos novos e 392 óbitos, e em 2016, dados ainda não fechados, apontam que 4.379 pessoas foram acometidas pela doença e, dessas, 225 morreram. Como forma de chamar a atenção para a doença, entre os próximos dias 24 e 30, a Sesab, através do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, promove uma série de eventos em comemoração ao Mundial de Mobilização e Luta contra a Tuberculose, celebrado nesta sexta-feira. Este ano, o tema da campanha mundial é “Unidos pelo fim da Tuberculose”.
A pneumologista e membro da diretoria Sociedade Pneumologia da Bahia, Rosana Franco, informou que a tuberculose é uma doença infecciosa e muito contagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch. “A doença é mais comum na forma pulmonar, mas pode acometer vários outros órgãos do corpo, como pele, rins, linfonodos, ossos,etc. A transmissão é feita pelo ar, através de aerossóis expelidos pela tosse, espirro ou pela própria fala. Estima-se que uma pessoa infectada, se não tratada, pode contaminar outras 10 no espaço de um ano, mas apenas uma desenvolverá sintomas. São apenas os casos sintomáticos capazes de transmitir a doença”, explicou.
Segundo ela, atualmente 1/3 da população mundial está infectado pelo bacilo de Koch, mas apenas 10% das pessoas que entram em contato com a bactéria, desenvolvem tuberculose. “Esta resistência se dá pelo nosso sistema imune que é competente em impedir a progressão da tuberculose. Quando o bacilo não é completamente eliminado pelo sistema imune fica adormecida no nosso organismo, sem causar sintomas, a espera de uma queda nas nossas defesas para voltar a se multiplicar”, esclareceu.
A pneumologia contou que na Bahia ocorrem mais de 400 mortes pela doença a cada ano, atingindo principalmente as populações em situação de vulnerabilidade social ou com baixa imunidade, entre elas, as pessoas residentes nas áreas mais pobres dos municípios, e especialmente as pessoas em situação de rua, os negros, os indígenas, as pessoas vivendo com HIV/Aids, diabéticos, alcoólatras , renais crônicos, transplantados, portadores de neoplasias em uso de quimioterapia e as pessoas privadas de liberdade.

A tuberculose está entre as doenças infecciosas que mais mata no Brasil. Dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), revelam que a Bahia ocupa o 3º lugar com maior carga da doença no País e que, anualmente, são diagnosticados mais de 4.500 casos novos de tuberculose no Estado, destes, apenas 61,8% são curados e o abandono de tratamento chega a 6,1%. 
As estatísticas apontam que na Bahia, em 2015, as ocorrências chegaram a 4.442 casos novos e 392 óbitos, e em 2016, dados ainda não fechados, apontam que 4.379 pessoas foram acometidas pela doença e, dessas, 225 morreram. Como forma de chamar a atenção para a doença, entre os próximos dias 24 e 30, a Sesab, através do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, promove uma série de eventos em comemoração ao Mundial de Mobilização e Luta contra a Tuberculose, celebrado nesta sexta-feira. Este ano, o tema da campanha mundial é “Unidos pelo fim da Tuberculose”.
A pneumologista e membro da diretoria Sociedade Pneumologia da Bahia, Rosana Franco, informou que a tuberculose é uma doença infecciosa e muito contagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch. “A doença é mais comum na forma pulmonar, mas pode acometer vários outros órgãos do corpo, como pele, rins, linfonodos, ossos,etc. A transmissão é feita pelo ar, através de aerossóis expelidos pela tosse, espirro ou pela própria fala. Estima-se que uma pessoa infectada, se não tratada, pode contaminar outras 10 no espaço de um ano, mas apenas uma desenvolverá sintomas. São apenas os casos sintomáticos capazes de transmitir a doença”, explicou.
Segundo ela, atualmente 1/3 da população mundial está infectado pelo bacilo de Koch, mas apenas 10% das pessoas que entram em contato com a bactéria, desenvolvem tuberculose. “Esta resistência se dá pelo nosso sistema imune que é competente em impedir a progressão da tuberculose. Quando o bacilo não é completamente eliminado pelo sistema imune fica adormecida no nosso organismo, sem causar sintomas, a espera de uma queda nas nossas defesas para voltar a se multiplicar”, esclareceu.
A pneumologia contou que na Bahia ocorrem mais de 400 mortes pela doença a cada ano, atingindo principalmente as populações em situação de vulnerabilidade social ou com baixa imunidade, entre elas, as pessoas residentes nas áreas mais pobres dos municípios, e especialmente as pessoas em situação de rua, os negros, os indígenas, as pessoas vivendo com HIV/Aids, diabéticos, alcoólatras , renais crônicos, transplantados, portadores de neoplasias em uso de quimioterapia e as pessoas privadas de liberdade.

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