Brasil,
Brasil, Brasil!!! O que há de similar entre o nosso país e uma águia?
O
Brasil é para uns o país do futebol, a “terra mater”, dos tupiniquins, dos
barnabés, o país da corrupção, de políticos espertos, mas, acima de tudo a terra
da impunidade.
E
o que a linda águia tem a ver com isso?
Ora,
a águia
possui a maior longevidade da espécie. Vive cerca de 70 anos.
Porém, aos 40
anos, ela precisa tomar
uma séria e difícil decisão!
Nessa idade, suas
unhas estão compridas, flexíveis e já não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta.
O bico, alongado e pontiagudo se
curva, suas asas tornam-se pesadas em função
da grossura das penas já envelhecidas pelo tempo.
Nessa
situação a águia
tem duas alternativas: Deixar-se
morrer... ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150
dias.
Esse processo consiste em voar para o
alto de uma montanha e lá se recolher em um ninho que esteja próximo a um
paredão.
Ao encontrar esse lugar, a águia
começa a bater o seu bico contra a parede até conseguir arrancá-lo,
enfrentando, corajosamente, a dor que essa atitude acarreta. Pacientemente,
espera o nascer de um novo bico, com o qual irá arrancar as suas velhas unhas. Com as novas unhas ela passa a
arrancar as velhas penas.
Após
150 dias, “Está
Renascida!”, e desaba da
montanha para o famoso vôo de renovação, da vitória e de estar preparada para
viver, então, por mais
uns
30 anos.
Ora,
ora, ora, há pouco mais de 150 dias para inicio de um evento mundial de grande
apelo midiático, aonde, uma enxurrada de “gringos” chegarão com suas bagagens
abarrotadas de dólares, à busca de turismo (e outras “cositas”), mas, acima de
tudo querem segurança e conforto. A Copa do Mundo de Futebol já “torrou” dos
“barnabés” cerca de R$ 8 bilhões só na reforma e construção de estádios. Ao
tempo que toda essa atmosfera se torna mais ácida, temos outra pendenga a
resolver, 2014 é um ano de eleições para presidente, deputados, senadores e
governadores, e, portanto, em face da tímida resposta do governo e do Congresso
à pauta das ruas, as barbas federativas já estão de molho, pois, muita coisa
continuará “sendo jogada prá debaixo do tapete e mais uma vez empurrada com a
barriga”. Questões relevantes para um país que tenta chegar no primeiro mundo,
como saúde e educação, a questão social (hoje usada como bandeira
político-eleitoreira), também se faz muito importante, o certo é sim priorizar
o investimento nos setores da educação e do trabalho em regiões mais humildes,
promovendo o acesso dos menos favorecidos às universidades públicas, melhorando
a questão do ensino desde o nível fundamental, investindo maciçamente nos
professores, na profissionalização e reciclagem dos mesmos. Ufa! Chegamos então
ao X da questão. As autoridades que poderiam mudar esse quadro seriam as “aves
de rapina”? Seriam “lobos em pele de cordeiro”?
Não
é à toa que nós, cidadãos brasileiros, estamos enfadados às promessas políticas
(que esse ano voltará a bater em nossas portas e continuarão enganando a
muitos), e, por fim, aceitamos as “traquinagens” com os parcos recursos que
chegam ao destino final, o povo.
Quando
o assunto é dinheiro público, a corrupção política se evidencia e deveria ser
penalizada de forma decisiva e os instrumentos da justiça deveriam ser
aplicados impreterivelmente, a fim de que, principalmente, todo e qualquer bem
possam ser zelados, levando em conta a boa aplicação do dinheiro público
(infelizmente só “deveriam”).
Ora,
ora, ora, talvez o maior problema do nosso país seja nós mesmos. Inclinados à
comodidade, não lutamos pelos nossos direitos e pelo avanço do Brasil, pois o
poder é dado ao povo, mas, seriam aqueles milhares de brasileiros que saíram as
ruas os resolutores do problema?
Vamos
nos unir na busca de um país melhor, onde cidadãos sejam progressistas, republicanos,
cristãos ou ortodoxos, mas, acima de tudo pessoas que tenham em suas veias a
vontade de mudar e colocar o Brasil entre as nações mais evoluídas.
A
verdade única é que o povo brasileiro precisa encontrar-se, e como águias
recolher-se nesse tempo e quebrar bicos, arrancar penas e unhas, para que,
passados os 150 dias, com a alegria de ter ganhado mais uma copa do mundo ou a
decepção de mais uma derrota, tenhamos discernimento e sabedoria para que a
verdadeira renovação possa acontecer através do maior poder que possuímos
previsto pela Constituição, ao que se determina forçosamente: "Todo o
poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos através do
silêncio das urnas.”
Destrua
o bico do comodismo, arranque as unhas do medo, retire as velhas penas de
suas asas, permitindo o fluir de novos pensamentos.
Alce um lindo voo para uma nova vida onde os sonhos de um povo possam se tornar as
realizações de uma nação.
Tenha sempre uma meta: “Voe alto e
seja Feliz!”
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