O Supremo Tribunal Federal (STF), tem há algum tempo tomado decisões não muito condizentes com os anseios do povo brasileiro. Presos da Operação Lava Jato, que foram investigados pelo juiz federal Sérgio Moro, estão sendo "perdoados" e soltos. O argumento de alguns ministros é que prisões alongadas fazem um conflito com a jurisprudência da Corte. Gilmar Mendes chegou a dizer, em dezembro do ano passado, que devem ser colocados limites nos "excessos" da Lava Jato, essa semana se encontrou "nos porões de Brasília" com o Presidente Michel Temer.
Comenta-se que esse encontro serviu para definir um grande acordo entre o PT, PMDB e PSDB e salvariam Lula, Temer e Aécio da prisão.
Os ministros da Segunda Turma do Colegiado deram um sinal perigoso aos rumos da Operação. Eles libertaram mais dois condenados por Moro, o ex-empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula e avalista de um empréstimo irregular para o PT e o ex-tesoureiro do Partido Progressista (PP), João Claudio Genu, que foi acusado de desviar grande quantia financeira da Petrobrás.
Além desses, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari foi inocentado, José Dirceu foi condenado a 23 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro está livre e hoje como um tapa na cara da sociedade o ministro Marco Aurélio Mello retornou Aécio Neves ao senado e negou o pedido de prisão, como não bastasse o ministro Edson Fachin libertou o deputado Rodrigo Rocha Loures, homem de confiança do Presidente Temer e flagrado recebendo R$ 500 mil em propina.
A lista é extensa e já livrou muitos que surrupiaram o nosso dinheiro, o senador Delcídio, a esposa de Sérgio Cabral que esvaziou os cofres do Rio de Janeiro e está em casa, lembra do Eike Batista está em sua mansão no Rio de Janeiro e tantos outros, que, se nada for feito já estão ou estarão livres em breve.
Após soltar alguns envolvidos em maracutaias, o ministro Gilmar Mendes ainda decidiu dar o recado para a força-tarefa de Curitiba: "Vocês estão passando dos limites e por isso concedemos o habeas corpus".
Esperança para outros condenados
Diante disso, outros presos da lava Jato resolveram se "agarrar" ao Supremo para se verem livres das grades. O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o ex-diretor Renato Duque e o ex-deputado André Vargas, criaram esperança e querem também ser soltos pela Corte. Seus advogados já entraram com os pedidos aos ministros.
A maioria do povo brasileiro precisa sair do comodismo, parafraseando o eterno Ulysses Guimarães que dizia, que "a única coisa que mete medo em político é o povo nas ruas", devemos apoiar o juiz Sérgio Moro e o Procurador Geral da República Rodrigo Janot. Vendo o STF agir desta forma, dando privilégios aos presos e indo contra Moro, o povo precisa se revoltar e novamente tomar às ruas contra a corrupção.
Um analista político informou que existe um golpe maior que está sendo montado para "atrapalhar" a Lava Jato. Um pequeno truque, está sendo comandado no Congresso Nacional, para livrarem políticos das mãos do magistrado, mesmo que eles percam o foro privilegiado.
Até quando iremos assistir impávidos toda essa podridão que virou a política nacional quando a Corte profere decisões que trazem uma certeza de impunidade muito frustrante, por meio de uma insegurança jurídica lamentável. A sensação passada através dessas decisões da mais alta Corte, é que o Brasil com esse Tribunal, não tem qualquer chance de sair do buraco, o que coloca em sério risco a democracia, o que torna necessário que os ministros desçam do pedestal em que estão, ao colocarem o Brasil acima de tudo.
Da Redação
BP NEWS
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