De acordo com o Ministério Público Federal, a prisão de Geddel é preventiva e tem como base os depoimentos do operador financeiro Lúcio Funaro, do executivo da JBS Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva. Segundo os três, Geddel agia para tentar atrapalhar as investigações sobre irregularidades na liberação de recursos na CEF.
Segundo o Ministério Público federal, o ex-ministro estaria tentando obstruir investigações que apuram irregularidades na liberação de recursos do banco. A prisão, diz o MPF, baseou-se em depoimentos recentes do doleiro Lúcio Bolonha Funaro à Justiça e nas delações do empresário joesley Batista, dono da JBS, e de Francisco de Assis e Silva, diretor jurídico do grupo J&F, holding da JBS.
Segundo os procuradores responsáveis pela ação, o objetivo de Geddel seria evitar que Cunha e o próprio Lúcio Funaro firmem acordo de colaboração com o MPF. Para isso, dizem os investigadores, o ex-ministro tem atuado no sentido de "assegurar que ambos recebam vantagens ilícitas, além de 'monitorar' o comportamento do doleiro para constrangê-lo a não fechar o acordo".
Os investigadores basearam-se em mensagens enviadas recentemente, entre maio e junho, por Geddel à esposa de Funaro. O doleiro teria entregado à polícia diversas reproduções de conversas com o ex-ministro, identificado pelo codinome de "carainho". Nos diálogos, diz o MPF, Geddel sonda a mulher de Funaro sobre a disposição do doleiro em assinar um acordo de colaboração.
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