COMO VOCÊ AVALIA O PRIMEIRO ANO DO GOVERNO DE ANA PAULA???

segunda-feira, 27 de março de 2017

OPERAÇÃO CARNE FRACA

Análise de carnes recolhidas não indica risco à saúde.

Laudos de 12 entre 174 produtos recolhidos em supermercados não apresentam ameaça ao consumo humano, garante o chefe da Agricultura, Blairo Maggi

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) não identificou nenhum produto que "pudesse fazer mal à saúde". Das 21 plantas frigoríficas sob autoembargo da pasta, os fiscais recolheram 174 amostras produzidas nas unidades em 22 estados.

Os primeiros resultados dessas amostras mostram que não há contaminação e riscos aos consumidores, assegura o ministro do Mapa, Blairo Maggi. “Temos, agora, 12 laudos e nenhum deles apresenta qualquer perigo ao consumo humano das mercadorias que foram apresentadas”, declarou. A pasta assegura que o governo está “correndo atrás” para dizer à população que não há, até o momento, qualquer tipo de anormalidade que possa fazer mal à saúde.

Ao todo, seis frigoríficos estão interditados por irregularidades. Maggi disse que todos os problemas são relativos à “procedimentos processuais quantitativos da receita”. Algumas plantas excederam a quantidade permitida de produtos. “Já foi confirmado problemas nas trocas de peças, excessos de água em frangos e porcentagens maiores que o permitido. Porém, essas descobertas não trazem risco à saúde pública”, afirmou o secretário de defesa agropecuária, Luis Rangel.

O ministro da Agricultura vai se reencontrar com os 27 superintendentes para alinhar conversas para os procedimentos que serão adotados. Maggi nomeará até quarta-feira (29) dois interventores para as superintendências dos estados do Paraná e Goiás. Questionado sobre a nomeação de pessoas que têm ligações políticas, Maggi disse que todos que assumiram seus postos se articularam politicamente, mesmo os que são “de carreira”.

“Todas as funções que são preenchidas a partir de uma lista tríplice sempre terão envolvimento político”, disse o ministro. Apesar disso, Maggi declarou que há responsabilidade deles com o Brasil e com o Ministério da Agricultura. Segundo o ministro, os dois interventores serão pessoas “de fora” das superintendências para que ela possa fazer uma “varredura” e localizar possíveis irregularidades.

Recall
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado ao Ministério da Justiça, anunciou o quarto recall de carnes das empresas investigadas. O estabelecimento da Peccin, em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, também terá que recolher os produtos vendidos aos consumidores e reembolsá-los.

Em nota, a Secretaria disse que o estabelecimento “não detém controle dos processos relacionados a controle de matéria-prima, formulação e rastreabilidade” de seus produtos. Outras plantas das empresas Souza Ramoz, Transmeat e Peccin também terão que fazer recall. 

Internacional
Maggi disse que a tarefa do Ministério agora é restabelecer as relações dos países exportadores e “brigar” para retomar a confiança do mercado. “Nossa imagem foi muito atacada nos últimos dias e nossos competidores estão aproveitando este momento de fragilidade”, afirmou. O ministro disse que será uma tarefa “dura”.

Fonte: http://www.em.com.br

PREVIDÊNCIA DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS

Governo quer dar 6 meses para estados e municípios reformarem Previdência

Brasília
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

O presidente Michel Temer pretende dar prazo de seis meses para que os governos estaduais e municipais aprovem uma reforma previdenciária para seus servidores. O governo federal fará uma emenda ao texto que tramita no Congresso Nacional,adicionando essa sugestão. De acordo com a nova proposta, estados e municípios se submeterão à regra federal, conforme proposta que atualmente tramita na Câmara dos Deputados, caso não façam a própria reforma no tempo determinado.

Na semana passada, Temer anunciou que estados e municípios seriam retirados do projeto de reforma que tramita na Câmara, por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016. A avaliação do Planalto e dos deputados federais é que os governadores estavam “muito à vontade”, sem precisar passar pelo desgaste de rever seus próprios sistemas de Previdência. Na avaliação do governo, a saída dos servidores municipais e estaduais poderá acelerar os debates e a tramitação do projeto.

A ideia de definir um prazo para que os entes federados organizem suas propostas surgiu de uma reunião ocorrida neste fim de semana entre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano. O objetivo é fazer com que as mudanças ocorram mais rápido em todo o país. Na prática, a emenda ao texto, se aprovada, vai pressionar governadores e prefeitos, uma vez que os servidores estaduais e municipais vão lutar pela aprovação de uma reforma mais benéfica para a categoria do que a oferecida pelo texto federal. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, apresentou a proposta em reunião com os deputados da base na comissão da reforma da Previdência, no final da tarde de hoje (27).

Audiências

Em sua última audiência pública, a comissão especial da reforma da Previdência, que está tratando da PEC 287/2016, discutirá nesta terça-feira (28) os impactos da reforma para o orçamento público do país.

As propostas de mudanças na Previdência devem ser debatidas também nas comissões da Seguridade Social e Família e na de Defesa dos Direitos do Idoso. Os presidentes dessas comissões já declararam que a reforma será um dos temas prioritários ao longo de todo o ano na definição de pautas dos colegiados.

Edição: Amanda Cieglinski

domingo, 26 de março de 2017

SINE DE ITABUNA FECHA AS PORTAS POR TEMPO INDETERMINADO






A Unidade Modelo do SineBahia de Itabuna, na Avenida Inácio Tosta Filho, fechou as portas por tempo indeterminado por falta de servidores municipais, segundo a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O fechamento ocorreu na terça-feira (3).

A Setre diz que aguarda o posicionamento da prefeitura de Itabuna sobre a reabertura do posto. No período em que a unidade estiver fechada, os trabalhadores podem se dirigir até a outra unidade do SineBahia, presente no posto SAC do Shopping Jequitibá.


De acordo com o secretário municipal de Sustentabilidade Econômica e Meio Ambiente, John Vinícius Oliveira, o fechamento é temporário e a data de reabertura deve ser definida na sexta-feira (6). Ele relata que a unidade está fechada por conta dos ajustes relativos ao período de transição de governo. (G1)

FESTA DA CIDADE



PROJETO BARRO PRETO

PREFEITURA, MARS CACAU E CEPLAC DISCUTEM  RETOMADA DO PROJETO BARRO PRETO

Hoje dia 26 de março, comemora-se o dia do Cacau! “O fruto de Ouro”, nesse dia a esperança de trazer de volta a alta produção se renova caso sejam retomadas ações do Projeto Barro Preto, que visa orientar e educar produtores rurais a cultivarem o cacau por meio do uso racional da terra, promovendo fortalecimento do solo e preservação da biodiversidade.
A Mars, uma das maiores fabricantes de alimentos do mundo, por meio do centro Mars de Ciência do Cacau (Mars Certer for Cocoa Science - MCCS), caso sejam retomadas ações do Projeto Barro Preto, a Mars Cacau será uma das apoiadoras do Projeto Barro Preto, iniciativa criada junto a instituições públicas, como a CEPLAC, e do município de Barro Preto, no sul da Bahia, para fornecer à comunidade agrícola local uma nova cultura de produção de cacau, que seja sustentável e ecológica.

O projeto, que surgiu em 2011 em parceira com a CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), o Sindicato Rural dos Trabalhadores Rurais de Barro Preto, a Prefeitura Municipal de Barro Preto, além da Mars, tem como objetivo, por meio da orientação e educação dos produtores rurais, resgatar a agrossilvicultura (a prática de cultivo de árvores em conjunto com culturas agrícolas ou com a criação de animais),caso sejam retomadas ações do Projeto Barro Preto por meio do uso racional da terra, promovendo o fortalecimento do solo, além da preservação das nascentes dos rios e de toda a biodiversidade.


Para promover a revitalização do cultivo cacaueiro na região, será utilizado o sistema ecológico agroflorestal Cabruca, que consiste no cultivo do cacau sob a sombra da vegetação, remanescente da Mata Atlântica, já existente na região. Essa forma de cultivo é de baixo impacto ambiental, pois é baseada na substituição dos elementos do sub-bosque (extratos intermediários), da floresta tropical nativa por uma cultura de interesse econômico, nesse caso, o cacau,

“Com esta iniciativa, almejamos aumentar a produção de cacau na região já a um médio prazo. Esperamos ampliar o número de produtores rurais participantes e aumentar a média de 13 arrobas por hectares para 60 arrobas por hectare e já se trabalha numa produção extremamente maior. Desta forma, promoveremos, além da proteção ambiental e da produção, o crescimento da rentabilidade dos produtores locais e, por consequência, a qualidade de vida da comunidade da região, compondo, assim, o clássico tripé do desenvolvimento sustentável”, destaca José Francisco de Assunção Neto, engenheiro agrônomo do Centro Mars de Ciência do Cacau e Líder do Projeto Barro Preto na Mars,caso sejam retomadas ações do Projeto Barro Preto.

Criado em 1982, a MCCS (Mars Center for Cocoa Science), é o único centro de pesquisa de uma empresa privada voltado 100% para pesquisa do cultivo do cacau e é, essencialmente, um grande laboratório aberto – com estufas, agroflorestas e laboratórios. O centro estuda todo o processo produtivo, desde o desenvolvimento de melhores práticas de produção até a criação de métodos inovadores que ajudarão no controle de pestes e doenças, além da melhoria da qualidade e do sabor das amêndoas de cacau. Desta forma, a participação da Mars, por meio do MCCS, no Projeto Barro Preto garante à implantação de áreas de cacau com a aplicação de melhores práticas de produção e métodos inovadores que ajudarão no controle de enfermidades e melhoria da produtividade de cacau, possibilitando a sustentação dos recursos naturais renováveis de forma produtiva. Atualmente, sete profissionais do centro estão envolvidos, com exclusividade, nas atividades do Projeto Barro Preto,caso sejam retomadas ações do Projeto Barro Preto.


Fonte: www.marscacau.com.br

sexta-feira, 24 de março de 2017

ROGERIO MEDREDO PUBLICA NO LIVRO


ESCRITOR REGIONAL ROGÉRIO MEDRADO PUBLICA,

                   NOVO LIVRO DE POESIAS


O poeta e escritor, Rogério Medrado, publica seu mais novo livro de poesias “Desejos Profundos”. O livro foi editado desde dezembro de 2016 pela Editora PerSe e teve o apoio da ex-prefeita Jaqueline Motta. Rogério Medrado é natural de Itararé, foi criado em Ubaitaba e residiu em Barro Preto, contribuído e prestando serviços na cultura, literatura, educação e assistência social. Membro-sócio do Clube do Poeta Sul da Bahia e futuro membro da Academia de Letras do mesmo Clube, ele é poeta de grande relevância e prestígio da nossa região e tem mais cinco livros no prelo a serem publicados. Segundo ele, o seu livro expressa através da poesia os mais puros e saudáveis desejos contidos em nós mesmos. “Quero que a poesia seja sempre uma terapia para ser (alma), uma ferramenta para a crítica e a auto-crítica e uma metafísica do conhecimento; e quero contribuir para o enriquecimento da cultura do nosso país e da nossa região”, disse o nosso poeta. 

2ª GICANA ECOLOGICA DE BARRO PRETO

Alunos da rede estadual realizam 2ª Gincana Ecológica em Barro Preto.


Os alunos da Escola Estadual Lomanto Junior, em Barro Preto, ficaram divididos em equipes neste final de semana  para participar da segunda edição da Gincana Ecológica do projeto Com-vida.  A atividade tem o objetivo de conscientizar os estudantes sobre o meio ambiente, a saúde e a sociedade, de acordo com a diretora da escola, Maria Lucia. a gincana pode estimular os alunos e toda a comunidade escolar à conscientização em vários segmentos, como a saúde, espírito em equipe e valorização dos aspectos educacionais, ambientais e sociais.

 “A educação está altamente atrelada às atitudes sociais. Portanto, um aprendizado focado na educação sustentável pode gerar cidadãos preocupados com os problemas ambientais, mas é preciso expandir a importância da sustentabilidade na escola e a Gincana Escolar trouxe esta proposta.


Equipe Vermelha e equipe branca conseguiram recolher um numero alto de garrafas pets, pneus, plásticos, papelões e outros produtos recicláveis. Com muitas provas, animação, e espírito de união, a gincana terminou por volta das 11:30 da manhã  de quinta-feira (23) e a campeã foi a equipe Branca. Fotos abaixo em slide.



SAÚDE

Bahia tem 4,5 mil casos de tuberculose por ano

Tratamento é distribuído pela rede pública de saúde



A tuberculose está entre as doenças infecciosas que mais mata no Brasil. Dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), revelam que a Bahia ocupa o 3º lugar com maior carga da doença no País e que, anualmente, são diagnosticados mais de 4.500 casos novos de tuberculose no Estado, destes, apenas 61,8% são curados e o abandono de tratamento chega a 6,1%. 
As estatísticas apontam que na Bahia, em 2015, as ocorrências chegaram a 4.442 casos novos e 392 óbitos, e em 2016, dados ainda não fechados, apontam que 4.379 pessoas foram acometidas pela doença e, dessas, 225 morreram. Como forma de chamar a atenção para a doença, entre os próximos dias 24 e 30, a Sesab, através do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, promove uma série de eventos em comemoração ao Mundial de Mobilização e Luta contra a Tuberculose, celebrado nesta sexta-feira. Este ano, o tema da campanha mundial é “Unidos pelo fim da Tuberculose”.
A pneumologista e membro da diretoria Sociedade Pneumologia da Bahia, Rosana Franco, informou que a tuberculose é uma doença infecciosa e muito contagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch. “A doença é mais comum na forma pulmonar, mas pode acometer vários outros órgãos do corpo, como pele, rins, linfonodos, ossos,etc. A transmissão é feita pelo ar, através de aerossóis expelidos pela tosse, espirro ou pela própria fala. Estima-se que uma pessoa infectada, se não tratada, pode contaminar outras 10 no espaço de um ano, mas apenas uma desenvolverá sintomas. São apenas os casos sintomáticos capazes de transmitir a doença”, explicou.
Segundo ela, atualmente 1/3 da população mundial está infectado pelo bacilo de Koch, mas apenas 10% das pessoas que entram em contato com a bactéria, desenvolvem tuberculose. “Esta resistência se dá pelo nosso sistema imune que é competente em impedir a progressão da tuberculose. Quando o bacilo não é completamente eliminado pelo sistema imune fica adormecida no nosso organismo, sem causar sintomas, a espera de uma queda nas nossas defesas para voltar a se multiplicar”, esclareceu.
A pneumologia contou que na Bahia ocorrem mais de 400 mortes pela doença a cada ano, atingindo principalmente as populações em situação de vulnerabilidade social ou com baixa imunidade, entre elas, as pessoas residentes nas áreas mais pobres dos municípios, e especialmente as pessoas em situação de rua, os negros, os indígenas, as pessoas vivendo com HIV/Aids, diabéticos, alcoólatras , renais crônicos, transplantados, portadores de neoplasias em uso de quimioterapia e as pessoas privadas de liberdade.

A tuberculose está entre as doenças infecciosas que mais mata no Brasil. Dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), revelam que a Bahia ocupa o 3º lugar com maior carga da doença no País e que, anualmente, são diagnosticados mais de 4.500 casos novos de tuberculose no Estado, destes, apenas 61,8% são curados e o abandono de tratamento chega a 6,1%. 
As estatísticas apontam que na Bahia, em 2015, as ocorrências chegaram a 4.442 casos novos e 392 óbitos, e em 2016, dados ainda não fechados, apontam que 4.379 pessoas foram acometidas pela doença e, dessas, 225 morreram. Como forma de chamar a atenção para a doença, entre os próximos dias 24 e 30, a Sesab, através do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, promove uma série de eventos em comemoração ao Mundial de Mobilização e Luta contra a Tuberculose, celebrado nesta sexta-feira. Este ano, o tema da campanha mundial é “Unidos pelo fim da Tuberculose”.
A pneumologista e membro da diretoria Sociedade Pneumologia da Bahia, Rosana Franco, informou que a tuberculose é uma doença infecciosa e muito contagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch. “A doença é mais comum na forma pulmonar, mas pode acometer vários outros órgãos do corpo, como pele, rins, linfonodos, ossos,etc. A transmissão é feita pelo ar, através de aerossóis expelidos pela tosse, espirro ou pela própria fala. Estima-se que uma pessoa infectada, se não tratada, pode contaminar outras 10 no espaço de um ano, mas apenas uma desenvolverá sintomas. São apenas os casos sintomáticos capazes de transmitir a doença”, explicou.
Segundo ela, atualmente 1/3 da população mundial está infectado pelo bacilo de Koch, mas apenas 10% das pessoas que entram em contato com a bactéria, desenvolvem tuberculose. “Esta resistência se dá pelo nosso sistema imune que é competente em impedir a progressão da tuberculose. Quando o bacilo não é completamente eliminado pelo sistema imune fica adormecida no nosso organismo, sem causar sintomas, a espera de uma queda nas nossas defesas para voltar a se multiplicar”, esclareceu.
A pneumologia contou que na Bahia ocorrem mais de 400 mortes pela doença a cada ano, atingindo principalmente as populações em situação de vulnerabilidade social ou com baixa imunidade, entre elas, as pessoas residentes nas áreas mais pobres dos municípios, e especialmente as pessoas em situação de rua, os negros, os indígenas, as pessoas vivendo com HIV/Aids, diabéticos, alcoólatras , renais crônicos, transplantados, portadores de neoplasias em uso de quimioterapia e as pessoas privadas de liberdade.

SUSPENSÃO DE PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA

        

JBS suspende produção de carne bovina em 33 das 36 unidades do país

Paralisação atinge fábricas de vários estados e vai durar 3 dias. 
Objetivo é 'ajustar a produção' diante de redução das exportações de carne.


A JBS suspendeu a produção de carne bovina em 33 das 36 unidades do país por três dias, desta quinta-feira (23) até sábado (25). A empresa disse que o objetivo é ajustar a produção até que haja uma decisão sobre as restrições, adotadas por vários países, à importação de carne brasileira  (veja nota na íntegra mais abaixo).
Países da União Europeia, China e Coreia do Sul, entre outros, decidiram barrar temporariamente a compra de carne do Brasil, após a Operação Carne Fraca, que apontou irregularidades em frigoríficos pelo país. Nos últimos dias, a exportação de carne brasileira despencou.
No ano passado, 40% da receita da JBS Mercosul, unidade do grupo que produz carne bovina, veio de exportações – o equivalente a R$ 11,5 bilhões.
A fábrica da Seara, do grupo JBS, em Lapa (PR), é uma das investigadas na operação. A Polícia Federal apura irregularidades no procedimento de certificação sanitária. Além da Seara, a JBS é responsável pela produção dos produtos da Friboi e Swift. O grupo tem dito que não compactua com desvios de conduta de seus funcionários e tomará todas as medidas cabíveis.
A suspensão temporária da produção afeta unidades do grupo em vários estados. Apenas em Anastácio (MS), em Diamantino (MT) e Itapetinga, na Bahia, mantiveram a produção.
Na próxima semana, a companhia disse ao G1 que deve operar em todas as unidades com uma redução de 35% da capacidade produtiva.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Mato Grosso do Sul, a média de abates de fevereiro foi de 249.276 bovinos. Desse total, as sete unidades da JBS foram responsáveis por abater 119.211 animais, quase metade da produção do estado.

LAVA JATO


Ex-Odebrecht diz ao TSE "Edinho Silva pediu caixa 2 para comprar partidos em 2014".



Ex-executivo da empreiteira Odebrecht, Alexandrino Alencar disse em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014 e atual prefeito de Araraquara, pediu caixa 2 em 2014 para comprar partidos da coligação da chapa Dilma e Temer.

Ele falou ao TSE como testemunha nas ações que tramitam no tribunal pedindo a cassação da chapa Dilma-Temer por suposto abuso de poder político e econômico na eleição presidencial de 2014.

O ex-diretor da Odebrecht afirmou que o então tesoureiro da campanha de Dilma pediu dinheiro para cinco partidos  R$ 7 milhões para cada legenda. 

Alencar disse ter ficado responsável por PROS, PCdoB e PRB.  Em troca, os partidos dariam o tempo de TV para a chapa.

Durante o depoimento, Alexandrino foi instado a detalhar a reunião em que teria negociado a compra dos partidos a pedido de Edinho Silva. Um dos advogados presentes quis saber o que ele lembrava da conversa. 
“Olha, como outra qualquer, onde o Edinho Silva chegou e disse: “Olha, nós estamos fazendo... estamos conversando com os partidos, e os partidos vão entrar na coligação por tempo de TV, e o compromisso é pagar 7 (sete) milhões para cada partido”. O ex-diretor da Odebrecht disse que participou em junho de 2014 de uma reunião com Edinho Silva e Marcelo Odebrecht. Lá, o então tesoureiro disse que pediu o dinheiro para os cinco partidos.

"Eram inicialmente cinco partidos que houve essa demanda para a gente contribuir via caixa 2, e eu fiquei encarregado de três partidos. Então, três partidos foram feitos por mim, a saber: o PROS, o PCdoB e o PRB." Segundo Alexandrino, Edinho pediu R$ 7 milhões para comprar o tempo de TV. “Disse isso pessoalmente”.


Ele disse que tratou do repasse diretamente com interlocutores dos partidos. “Pelo PROS, o meu interlocutor foi o presidente do PROS, Eurípedes Junior; pelo PCdoB, foi o senhor chamado Fábio (...), que é de Goiás aqui; e pelo PRB, o atual Ministro Marcos Pereira, que era presidente do PRB.”

Pereira é ministro do Desenvolvimento e Indústria do governo Temer.  Alexandrino contou que o dinheiro era entregue mediante senhas e condinomes, uma mistura de “percepções no momento”. O PRB, segundo ele, era "Onça". “O PCdoB, óbvio, “Vermelho”. E o PRB – não me pergunta por que – “Doutor”.


quarta-feira, 22 de março de 2017

CHARGE DO DIA


 CHARGE DO DIA


COM CRISE, ECONOMIA INFORMAL PARA DE "ENCOLHER" PELA 1ª VEZ


     Com crise, economia informal para de

     'encolher' pela 1ª vez, mostra estudo







Pela primeira vez em 12 anos – desde que a pesquisa é realizada – o tamanho da economia informal em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) parou de encolher este ano.Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), por meio do Índice de Economia Subterrânea (IES), a fatia da produção de bens e serviços não reportada ao governo deve alcançar a marca de R$ 932 bilhões este ano.O valor representa o equivalente a 16,1% do PIB brasileiro – percentual idêntico ao registrado em 2014.

“Muito além do que um indicador, o número apresenta uma tendência do mercado. A previsão para os próximos anos é de uma mudança no cenário com crescimento do mercado informal. Indicadores como o aumento da inflação e do desemprego e a dificuldade de acesso ao crédito prejudicam a redução deste mercado”, aponta, em nota, o pesquisador da FGV Samuel Pessoa.

Desde o início da pesquisa, a economia informal caiu 4,9 pontos percentuais em relação ao PIB – em 2003, ela representava 21% do total da economia. Mas de 2012 a 2014 essa queda começou a perder força, "consequência direta do recuo acentuado no número das contratações formais pela indústria e do crescimento no setor de serviços, que tem níveis de informalidade maiores do que a indústria", diz o estudo.



SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO REALIZA INSCRIÇÕES PARA INSERÇÃO DOS JOVENS NO PRIMEIRO EMPREGO

Secretaria da Educação do Estado realiza inscrições para inserção dos jovens no Primeiro Emprego


A Secretaria da Educação do Estado da Bahia, através do Programa Primeiro Emprego, está promovendo a ampliação de oportunidades de inserção de jovens no mundo do trabalho formal. Para participar do programa e ter a primeira experiência profissional, os estudantes que estão concluindo os cursos técnicos de nível médio e egressos,
até o ano de 2015, da rede estadual de Educação Profissional, devem se inscrever no Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br), disponibilizando dados como telefone, e-mail e endereço. A outra alternativa para se cadastrar no Primeiro Emprego é ir direto na unidade escolar onde está matriculado ou concluiu o curso técnicos de nível médio.
A inscrição é essencial para que os estudantes sejam contratados. A convocação para as vagas é feita pelo SineBahia, através de publicação no Diário Oficial.

terça-feira, 21 de março de 2017

OPERAÇÃO CARNE FRACA

Bloqueio a carne brasileira é ampliado e crise se aprofunda


Hong Kong se juntou nesta terça-feira ao bloqueio de carnes do Brasil, que perdeu seu principal mercado de cortes bovinos apesar de seus esforços para conter a crise desatada por suspeitas de adulteração de alimentos de origem animal.
A decisão de Hong Kong se soma às de China, segunda cliente de carnes de boi e de frango, e Chile. As compras desses três países representaram em 2016 40% das exportações brasileiras de carne bovina.
Em carne de frango, os envios para China e Hong Kong representaram 20% do total, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A autoridade de segurança alimentar (CFS) de Hong Hong anunciou a suspensão imediata de importações de carne bovina e de frango, "em nome da prudência".
Nesta terça, o Japão "suspendeu até novas notificações" o trâmite das importações de frango e de outros produtos, mas limitando a medida a 21 frigoríficos investigados, informou sua embaixada em Brasília.
A União Europeia (UE) havia anunciado na véspera uma medida similar, para o conjunto das carnes brasileiras. Já o México suspendeu a entrada de produtos com carne de frango até receber "garantias sanitárias". A Argentina comunicou um reforço de seus controles.
A Coreia do Sul suspendeu a distribuição de carne de frango importada do Brasil para verificar a qualidade da mercadoria, mas acabou anulando a medida.
A denúncia policial que revelou o suposto uso de ácidos e a adulteração de etiquetas para maquiar cortes vencidos atinge em cheio o Brasil, o maior exportador de carne bovina e de frango do mundo, e dois dos gigantes do setor, os frigoríficos JBS e BRF.
Além disso, espalha dúvidas em torno dos alimentos centrais da dieta dos brasileiros e ameaça os esforços do país para sair da recessão de mais de dois anos e se soma à crise de credibilidade provocada pela Operação Lava Jato.
O presidente Michel Temer voltou a ressaltar nesta terça-feira que este é um problema pontual, que não deve se estender a uma indústria que emprega seis milhões de pessoas e que no ano passado faturou mais de 13 bilhões de dólares.
Temer lembrou que dos mais de 4.300 frigoríficos que operam no Brasil, há somente 21 envolvidos em supostas fraudes, e que dos 860.000 lotes de carne comercializados nos últimos seis meses apenas 184 foram questionados.
"Nada melhor que mencionar números para verificar a insignificância dos fatos", resumiu durante um evento organizado pelo Council of the Americas em Brasília.
- Demissões e tensões diplomáticas -
O governo informou que demitiu os funcionários denunciados e bloqueou a emissão de certificados de embarque aos 21 frigoríferos sob suspeita, em um esforço para tranquilizar os mercados.
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse na véspera que aguarda questionamentos de aproximadamente 30 países e deixou claro que uma ampliação do bloqueio pode ser desastrosa para o país.
O fechamento das fronteiras chilenas às carnes brasileiras resultou em uma tensão diplomática.
Maggi disse que esperava que o Chile suspendesse apenas suas importações relativas aos 21 frigoríficos sob suspeita e ameaçou uma "reação forte" do Brasil caso o bloqueio fosse total. Seu homólogo chileno, Carlos Furche, respondeu que seu país não atua "em função de ameaças" e aproveitou para reiterar seu pedido de informações oficiais sobre o escândalo.

A denúncia da Polícia Federal (PF) revelou um esquema em que fiscais sanitários recebiam subornos de parte de empresários para autorizar o comércio de carnes não aptas para o consumo humano. Houve mais de 30 prisões e três frigoríficos foram fechados.
A operação "Carne Fraca" também apontou subornos a partidos políticos, entre eles o PMDB do presidente Temer e seu aliado PP, que também estão envolvidos na operação "Lava Jato".

AGRONEGÓCIO

Matopiba projeta retomada após boa safra de soja


Piauí  – Enquanto acompanha a colheita de soja na extensa fazenda situada na região da Serra do Quilombo, no Piauí, o agricultor Fernando Fritzen faz as contas dos lucros da safra 2016/17, que marca o início de uma recuperação após perdas consideráveis pela seca na última temporada.
Projetando dobrar sua produtividade média ante 2015/16, para cerca de 60 sacas por hectare, Fritzen avalia que este ano será mais para colocar os negócios da Fazenda Alvorada “em dia”, para depois retomar investimentos e expansões, uma característica do Matopiba, fronteira agrícola de alta tecnologia situada nos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
“Em 2018, vamos voltar a investir novamente, graças a essa safra que estamos colhendo”, afirmou Fritzen à Reuters, enquanto várias de suas nove colheitadeiras percorriam rapidamente talhões de soja da propriedade.
Fritzen, gaúcho de Humaitá, o mais novo de três irmãos, chegou ao Piauí aos 14 anos em 2002.
Hoje ele cuida da parte operacional da fazenda juntamente com a família, que atua também no transporte de grãos, com dez caminhões, e na pecuária, com foco em cria de bovinos.
“Não fosse a seca (do ano passado), já estaríamos plantando em 100 por cento da área permitida, e já estaríamos com 20 caminhões na transportadora…”, revelou ele, que cultiva atualmente 19 mil hectares, a maioria soja, em uma área de 24 mil hectares com autorização legal para ser incorporada à atividade.
Desde que a família se estabeleceu na região do município de Gilbués, no sul piauiense, há cerca de 15 anos, o agricultor disse ter visto apenas duas safras ruins na região, que recebe maiores volumes de chuva do que outras áreas do Estado, conhecido pela escassez hídrica.
Por isso a confiança de retomar os investimentos nos próximos anos, após a família Fritzen ter conseguido renegociar os compromissos financeiros decorrentes da severa quebra de safra.
A Serra do Quilombo, onde está a Alvorada, em um chapadão que a vista não alcança o fim, a cerca de 600 metros de altitude, conta com mais de 100 mil hectares ocupados por agricultores, que deverão seguir na atividade apesar das dificuldades dos últimos anos, disse Fritzen.
O potencial da região poderia ser otimizado, continuou o produtor, se o governo estadual investisse para acelerar o asfaltamento completo da chamada Transcerrado, rodovia que passa ao lado da Alvorada com destino a Uruçui (PI), ou mesmo se desse soluções para questões mais triviais como a emissão de notas fiscais, cujo sistema fica fora do ar de forma recorrente, atrasando o transporte das cargas de soja e milho.

VIOLÊNCIA


Mulher é presa suspeita de matar filho de três         meses no sul da Bahia


Uma mulher foi presa na cidade de São José da Vitória, no sul da Bahia, suspeita de ter matado o filho de três meses. A informação foi passada ao G1 nesta segunda-feira (20) pela delegada Maria Lúcia Pereira, que investiga o caso.
De acordo com a delegada, a criança foi achada morta dentro de um quarto, na noite de sábado (18), por um dos irmãos, de 9 anos. No domingo (19), a mulher foi presa. "Ela nega que tenha matado o filho. Ela disse que estava na casa de uma vizinha fazendo um mingau quando foi chamada por outro filho [o mais velho] para ver a situação. Ela disse que deixou o bebê aos cuidados da criança", explicou Lúcia.
Após o bebê ser achado, a polícia foi acionada e constatou a morte. O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna. Conforme a delegada, a colega plantonista pediu a prisão em flagrante da mulher pois o bebê tinha sinais de agressão. As lesões apresentadas pelo bebê não foram detalhadas. "Estamos aguardando o laudo do DPT, mas na declaração de óbito apontou morte por asfixia, traumatismo tóxico e com sinais de violência", afirmou Maria Lúcia.
Os outros filhos da mulher suspeita do crime, uma criança de 9 anos e duas gêmeas, de 2 anos, estão aos cuidados de vizinhos. A polícia não tem informações sobre o pai das crianças.

INVESTIMENTOS NA BAHIA

Chineses passam a semana na Bahia para confirmar interesse na Fiol e Porto Sul


Uma visita de uma semana a Bahia, que finalizou com um almoço com o governador Rui Costa e passagem pelo Camarote Villa Mix, confirmou o interesse de duas grandes empresas do país asiático em participar nas obras do trecho baiano da Ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul, que estavam paradas por falta de recurso. Desde o ano passado, o governo vem tratando com empresas chinesas para dar continuidade ao negócio. 
Uma comitiva de quinze chineses, que inclui empresários, técnicos e o embaixador da China no Brasil, esteve visitando o trecho que vai de Barreiras até Ilhéus para verificar se existem negócios que viabilizem a exploração da ferrovia e do porto, segundo revelou o próprio governador na tarde desta segunda-feira (27).
“Eles estão convictos a participar da licitação do governo federal da Ferrovia Oeste-Leste (Caetité até Ilhéus) e de Caetité até a divisa da Bahia. Eu afirmei que o governo do estado tem tanto interesse nesta ferrovia que se dispõe a colocar algum recurso para ela chegar não só até Caetité, mas até a divisa da Bahia”. A previsão do governo é que as obras estejam em curso ainda este ano. 
Quanto ao porto sul, uma empresa chinesa pretende entrar com uma sociedade com a Bahia Mineração (Bamin), empresa que venceu a licitação para construção e operação do equipamento. O governador em pessoa vai mediar a conversa com os sócios da companhia brasileira e com o banco chinês que vai financiar os negócios. Os dois projetos custarão ao todo uma soma de R$ 6 bilhões. 
Ponte Salvador-Itaparica 
A polêmica iniciativa que liga a capital baiana à Ilha de Itaparica também é do interesse dos chineses e vem sido objeto de conversas do governo entre as partes há meses. Os empresários asiáticos estão com o projeto em mãos e pretendem fazer modificações que diminuam o custo final da estrutura, que hoje é de R$ 8 bilhões. Alternativas estão sendo estudadas em termos de financiamento e remuneração da ponte. 
“Dos 100% da ponte, dá para pagar entre 40% e 50% em até 30 anos de concessão com o valor do pedágio. Outros 50% nós precisamos viabilizar, 20% o governo teria condições de custear e o restante teria que ser financiado ou pelo governo federal ou empresários do setor imobiliário que se beneficiarão com a construção da ponte”, calculou Rui. 
O governador apontou que os empresários asiáticos realizar negócios com este tipo modelo de financiamento, em que estas incorporadoras contribuem para pagar uma obra que vai resultar em expansão imobiliária. Porém, ele ressaltou que já foram iniciadas conversas com o governo federal para que o mesmo entre com os R$ 2,4 bilhões que faltam para fechar a conta.