Com crise, economia informal para de
'encolher' pela 1ª vez, mostra estudo
Pela primeira vez em 12 anos – desde que a pesquisa é realizada – o tamanho da economia informal em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) parou de encolher este ano.Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), por meio do Índice de Economia Subterrânea (IES), a fatia da produção de bens e serviços não reportada ao governo deve alcançar a marca de R$ 932 bilhões este ano.O valor representa o equivalente a 16,1% do PIB brasileiro – percentual idêntico ao registrado em 2014.
“Muito além do que um indicador, o número apresenta uma tendência do mercado. A previsão para os próximos anos é de uma mudança no cenário com crescimento do mercado informal. Indicadores como o aumento da inflação e do desemprego e a dificuldade de acesso ao crédito prejudicam a redução deste mercado”, aponta, em nota, o pesquisador da FGV Samuel Pessoa.
Desde o início da pesquisa, a economia informal caiu 4,9 pontos percentuais em relação ao PIB – em 2003, ela representava 21% do total da economia. Mas de 2012 a 2014 essa queda começou a perder força, "consequência direta do recuo acentuado no número das contratações formais pela indústria e do crescimento no setor de serviços, que tem níveis de informalidade maiores do que a indústria", diz o estudo.
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