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segunda-feira, 3 de abril de 2017

SUPER BACTÉRIA MATA JOVEM DE 14 ANOS

Bactéria super-resistente mata estudante na véspera de aniversário de 15 anos


Por Laila Magesk, Gazeta Online

Resultado de imagem para mulher morre com superbactéria em vitória lara furnoUma adolescente que completaria 15 anos nesta segunda-feira (3) morreu após contrair uma bactéria resistente a medicamentos um dia antes do aniversário. Lara Furno estava internada desde a noite de quinta-feira (30) no Hospital da Unimed Vitória e morreu às 2h50 deste domingo (2), depois de ter uma parada cardíaca, segundo um dos irmãos dela, o estudante de Medicina Felipe Furno Frinhani.
Ele relatou ao Gazeta Online como tudo aconteceu. "Trata-se de uma bactéria muito resistente, que se chama Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina (MRSA é a sigla em inglês). Ela é de contaminação comunitária. Está na rua. Não é um surto. É azar mesmo. É uma bactéria muito resistente, que atinge principalmente vias aéreas e vai se disseminando pelo corpo e causa um choque séptico (sepsemia). E por causa disso ela faleceu."
Felipe conta que a irmã começou a se sentir mal na semana passada, mas a família ainda não sabe se esse episódio tem ligação com a morte da estudante. "No domingo (26), ela estava com dificuldade de respirar. Na Unimed ela foi diagnosticada com rinite. Voltou para a casa e apresentou melhora parcial."
Na madrugada de quarta para quinta-feira a adolescente não conseguia respirar e teve que voltar para o hospital. "A médica deu diagnóstico de bronquite e mandou ela embora para casa de novo", lembra o irmão.
Na quinta pela manhã Lara foi para a aula no Centro Educacional Primeiro Mundo, em Vitória. "Lá, ela passou mal, e meu pai foi buscá-la. Ficou em casa o dia inteiro. Quando eu cheguei à noite da faculdade, vi que a Lara estava com a frequência e batimentos cardíacos acelerados. Ela começou a ficar com as pontas dos dedos roxos, porque não conseguia oxigenar. Fomos correndo com ela para a Unimed. Os médicos já a entubaram e sedaram. O caso era muito grave."
Ainda segundo o irmão, quando se tem uma infecção desse porte, a pessoa começa a desenvolver uma infecção generalizada. "Essa infecção causa consequências no corpo inteiro. Entre elas, insuficiência renal. O rim começa a parar. Dentre as complicações, ela teve duas paradas cardíacas. Uma sábado às 23h, e outra no domingo, por volta das 2h50, quando ela faleceu."
Sobre uma possível suspeita de H1N1, Felipe explica que um infectologista sugeriu que os médicos fizessem também a cobertura de medicamentos para a doença. Mas após um exame de sangue (hemocultura), realizado neste domingo, já se sabe que a bactéria não tem relação com o vírus H1N1. "A família não pediu para fazer necropsia e nenhum exame para saber se era H1N1, porque já saiu o resultado da bactéria."
Felipe conta que a mãe deles, muito abalada, chegou a dar entrada no hospital após a morte de Lara.






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