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quinta-feira, 30 de março de 2017

MINISTÉRIO DA SAÚDE LIBERA RECURSOS PARA TRATAR MICROCEFALIA


Ministério libera R$ 125 milhões para tratamento de crianças com microcefalia

Outros R$ 10 milhões serão destinados à pesquisa e à criação de bancos de amostras virais.


O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta quinta-feira (30) o investimento de R$ 135 milhões em pesquisas e centros de reabilitação para estimulação de crianças com microcefalia e outras alterações associadas ao vírus da zika. O anúncio foi feito durante o encontro da Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas (Renezika) no centro de Brasília.
Brasil tem 2.542 casos confirmados da malformação (Foto: Felipe Dana/AP)

Do total, serão investidos R$ 114,3 milhões para reabilitação de crianças com microcefalia, e R$ 10,9 milhões serão destinados à formação de 51 equipes de apoio à Saúde da Família com atuação em estimulação precoce. Os demais R$ 10 milhões irão para a pesquisa e criação de bancos nacionais de amostras de vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti — transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.
De acordo com o ministro, o Brasil tem 2.542 casos confirmados de crianças com microcefalia e “80% delas já estão sendo atendidas em centros de reabilitação”. As mães recebem um salário mínimo por mês (R$ 880) de auxílio. “A diferença é que estamos ampliando esse serviço e incluindo a estimulação precoce”, completou Barros. Atualmente há 4.152 casos da doença sendo investigados.

“Estamos fazendo uma série de iniciativas integradas com a iniciativa privada e isso é muito importante, porque pesquisas feitas por essas empresas, somadas às da área pública, nos ajudam muito no processo.”
Sobre a contaminação pelo vírus da zika, o ministro destacou a redução no número de casos confirmados. Entre o dia 1º de janeiro e 25 de março foram identificadas 90.281 contaminações contra 941.130 casos registrados no mesmo período do ano passado.
Segundo Barros, a queda deve-se a um série de fatores. “Clima, mobilização social e as pessoas se protegendo, além da distribuição de repelentes que conseguimos para as grávidas do Bolsa Família.”
Fonte:G1

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